A Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara lança neste mês de março, para todos os países de língua portuguesa, o subsídio formativo para aprofundar as dimensões da Economia de Francisco e Clara na prática cotidiana, na organização comunitária e nos horizontes de organização desta agenda para este ano de 2023.
O documento pode ser baixado gratuitamente abaixo.
Inspiração no encontro mundial com o Papa
A cartilha é fruto da incidência realizada na cidade de Assis, na Itália, com o Papa Francisco. O documento contém o discurso do papa sobre a Economia de Francisco e Clara, o compromisso de construção de novas economias no Brasil, a denúncia as violências extrativistas, os princípios para se viver a Economia de Francisco e Clara e a organização territorial a partir das Casas de Francisco e Clara.
O sociólogo Eduardo Brasileiro, destaca que o trabalho de elaboração foi intenso, por buscar reunir diversas perspectivas e pactos comuns. “Partimos de uma dimensão de economia que precisa urgentemente de transição e isso exigirá alguns movimentos coletivos: o desenvolvimento de espaços de educação popular da economia, entender conceitos, perceber movimentos de opressão, compreender a lógica que hoje nos escraviza”, afirmou.
Mais do que reflexão, a cartilha se propõe a gerar transformação social a partir de espaços de produção de novas economias dentro dos bairros e cidades. “Esta é a ousadia da cartilha: analisar a realidade e propor caminhos, tudo a luz do que nos ensina o papa Francisco”, destacou.
Lançamento com Padre Júlio Lancellotti
No dia 12 de março, a Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara lançou um subsídio de formação sobre a Economia de Francisco e Clara na Capela São Judas Tadeu, Bairro da Mooca, em São Paulo. O contexto foi a celebração presidida pelo Pe. Júlio Lancellotti, vigário episcopal do Povo de Rua na Arquidiocese de São Paulo, que anunciou também a criação de uma Casa de Francisco e Clara para desenvolver a produção de alimentos orgânicos, distribuição e geração de renda para trabalhadores e trabalhadoras em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
“Faremos um Sacolão popular com produtos do MST como lugar de formação, festa e partilha, que vai ser a Casa de Francisco e Clara”, afirmou o padre Júlio.
Confira o momento do lançamento:
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